Sunday 24 July 2011

Cause uma boa impressão na entrevista

Toda entrevista é fundamentada em três partes que giram em torno do(a) entrevistado(a): vida familiar, social e profissional. A primeira impressão é a que fica. Você nunca terá uma segunda chance se não causar uma primeira boa impressão. Preste atenção nessas dicas.
A aparência:
Toda empresa deseja um funcionário que venda saúde e disposição. Tanto a aparência física, quanto a própria vestimenta terão enorme importância nesse "primeiro" contato. Convém, no dia da entrevista, colocar uma roupa discreta e harmoniosa. Evite roupas complicadas e coloridas, assim como os excessos de detalhes e bijuterias. Fique longe dos decotes, roupas justas, transparentes e ousadas. Dê preferência a um conjunto de saia (a altura do joelho) e blazer, ou qualquer outra roupa que imponha discrição e seriedade.
Excesso de maquiagem e perfume são condenáveis assim como aparecer com a cara lavada. Use uma maquiagem que condiza com o clima, com a roupa e com a própria personalidade. O penteado deve ser discreto quanto toda a produção ou, se possível, presos.
A educação:
A maneira de entrar na sala, de cumprimentar, de se sentar, as atitudes, os gestos e movimentos, o tom de voz, a forma de se expressar... Tudo isso estará sendo avaliado atentamente junto com o seu grau de instrução e de cultura.
A simpatia:
O carisma deve ser expresso do começo ao fim da entrevista. O jeito de ser, a personalidade, a expressão fisionômica, a forma natural e ponderada dentro de certos limites. O sorriso e o bom humor, continuam sendo os segredos do sucesso. O carisma, a segurança e as afinidades expressas neste primeiro contato ajudarão na pontuação final.
Espera-se do candidato:
- Boa apresentação (a embalagem valoriza o produto);
- Desinibição: não sentir-se intimidada ou nervosa;
- Mas não leve ao pé da letra a frase "fique à vontade";
- Determinação de ideais e perspectivas profissionais;
- Confiança pessoal e profissional;
- Competência, motivação, espiritualidade;
- Tenha ambição, mas moderada. Nunca vá com muita sede ao pote. A ambição, quando muito transparente ou, como meta e objetivos, pode assustar.
Vale a pena lembrar que, ao final da entrevista, tudo será analisado e somado resultando na "pontuação" necessária para o candidato.

Depois da entrevista: paciência

É o entrevistador quem encerra a entrevista. Talvez você ouça a famosa frase: "Vamos entrevistar outros(as) candidatos(as) e, em breve, lhe daremos um parecer". É ele quem tem a atitude de lhe estender a mão, agradecer sua presença, levantar-se da cadeira e acompanhá-la (ou não) até a porta de saída.
Mesmo que você ache que a entrevista não tenha sido tão boa, saia da sala da mesma forma que entrou: cabeça erguida, mantendo um sorriso discreto, agradecendo a atenção que lhe foi dispensada. Sinta-se tranquila e tenha uma expectativa confiante "moderada" para não se decepcionar caso não tenha sido muito bem sucedida na entrevista ou no teste. Seja sempre otimista, não desista nunca, muitas vezes temos que bater em muitas portas para que uma delas possa ser aberta.
Mantenha a ansiedade sob controle, pois o dia seguinte pode ser um dos momentos mais ansiosos de sua vida. Se tudo correu bem, surge o nervosismo inevitável. Se houve incidentes, a desolação se instala. Antes de embarcar em atitudes desgastantes, descubra como manter o autocontrole.
Outro ponto importante é aceitar que há a possibilidade da desclassificação. Um processo de seleção envolve dezenas, centenas e até milhares de candidatos. Matematicamente, é grande a possibilidade de você não ser a escolhida. Mas, se isso ocorrer, não encare a tentativa como um fracasso pessoal.
E se o telefone não toca nunca? Nem para dizer que você está fora da seleção? A maioria dos entrevistadores não se preocupa em dar satisfação para os participantes de um processo de seleção, a não ser para os finalistas. E aí está um dos pontos de tormento dos candidatos.


Experimente agir assim:
Espere 15 dias e telefone.Fale que participou de tal processo e que continua interessada na oportunidade.

Espere mais três dias e tente de novo.

Não pressione com argumentos desesperados ou ameaças.

  • Fale apenas com o próprio recrutador que a entrevistou. Não adianta deixar recados com outras pessoas.

  • Também não deixe recados na secretária eletrônica dele. Um e-mail pode ser mais eficiente.
    Não se deixe abater com a falta de resposta.
    Se nenhuma das sugestões anteriores der certo, esqueça e se prepare para a próxima seleção.Racionalize assim: enquanto houver muito mais candidatos do que vagas, o mercado não se preocupará com os sentimentos das pessoas. Se um dia, no entanto, chegarmos ao nível de pleno emprego tão sonhado, serão eles que correrão atrás de você. 

    Durante a entrevista: objectividade

    O futuro candidato é escolhido 30 segundos após sua entrada na sala do entrevistador. Não se esqueça: a primeira impressão é a que fica. Então, veja as dicas:



  • Ao ser anunciada, entre tranquila, respire fundo e... deseje à você mesma boa sorte;

  • Se tiver alguma superstição, entre com o pé direito;

  • Não se desespere e vá entrando de vez na sala. Pare na porta, cumprimente e peça "licença" para entrar;

  • Mantenha sua expressão fisionômica leve e um sorriso sereno: o carisma é fundamental;

  • Não estenda a mão para o(a) entrevistador(a), espere que ele(a) tenha essa atitude;

  • Caso haja o cumprimento seguido de um aperto de mão, mantenha seus pertences no braço e na mão esquerda (se for canhota, na direita) para não causar embaraço e constrangimento na hora de dar a mão;

  • Não se esqueça da importância do aperto de mão, firme e natural;

  • Só sente se for convidada. Se não, permaneça em pé até receber o convite verbal para a atitude. Em seguida, agradeça;

  • Caso esteja com uma pasta, uma agenda, uma bolsa, uma maleta, ou qualquer outro pertence, não os coloque sobre a mesa do entrevistador. Mantenha-os sobre o colo, mas cuidado para não se sentir como se estivesse com um "escudo" de proteção. Havendo uma cadeira vazia, coloque sobre ela;

  • Por mais cansada, ansiosa ou tranqüila que possa estar, não sente na cadeira de qualquer jeito. Mantenha uma boa postura e a parte superior do corpo projetada um pouco para frente;

  • Não cruze os braços, evite a impressão de insegurança ou defesa;

  • Olhe nos olhos do entrevistador. Isso passa segurança e confiança;

  • Use todos seus sentidos e não se distraia durante a entrevista;

  • Não minta e, no caso de respostas comprometedoras sobre o antigo trabalho ou a antiga empresa, prefira omitir;

  • Evite gesticular muito com as mãos;

  • Durante a conversa, evite gírias, trejeitos e mascar chicletes;

  • Tatuagens também ainda não são vistas com bons olhos por algumas empresas. Se você tiver uma num lugar visível, tente cobri-la ou disfarçá-la (pelo menos no dia da entrevista);

  • Caso o entrevistador lhe ofereça uma xícara de café ou chá, não recuse por educação nem aceite por obrigação. Dizer "obrigado(a)" só não basta. Dessa forma não dá para saber se você aceitou a tal café ou não. O certo é: "sim, obrigado(a)" ou "não, obrigado(a)". Lembre-se: a xícara na mão direita e, o pires na mão esquerda. Os biscoitinhos poderão esfarelar sobre a sua roupa, portanto, é melhor recusar. Não seria elegante falar com a boca cheia nem ter que se levantar para sacudir as migalhas. Trata-se de uma entrevista e não de um chá informal;

  • Se o entrevistador não lhe oferecer água nem café, ou se você sentir necessidade de ir ao banheiro (por isso que é importante ir antes de entrar na sala), não interrompa a conversa. Deixe sua água, café ou banheiro para a hora que terminar a entrevista;

  • Se o entrevistador fumar e a fumaça te incomodar, o jeito é suportar até o término da entrevista. Se você tiver uma renite alérgica ou problema respiratório, mencione isso com delicadeza e bom senso. E, é claro, se você for fumante não acenda um cigarro durante a entrevista, deixe o cigarrinho para mais tarde;

  • Se o entrevistador atender algum telefonema, não fique encarando-o(a) enquanto ele(a) estiver falando ao telefone. Disfarce abrindo sua agenda ou olhe em direção à janela. Se o assunto for demorado ou muito pessoal, convém levantar-se da cadeira deixando o entrevistador à vontade. Cabe ao entrevistador evitar receber continuamente telefonemas durante a entrevista para não interromper ou dispersar os assuntos e interesses em pauta;

  • Fale somente o suficiente;

  • Tenha respostas objetivas, claras e directas.
  • Antes da entrevista: planeamento

  • Uma boa noite de sono, a cabeça tranqüila e muito otimismo tornam-se indispensáveis nesse dia "D";

  • Sentir-se seguro(a) e acima de tudo apto(a) para responder perguntas e aceitar a idéia de ser analisado(a);

  • Chegue, pelo menos, com quinze minutos de antecedência. Um pequeno atraso, mesmo com justificativa, poderá ser desfavorável;

  • Crie uma atmosfera agradável à seu favor e uma torcida organizada dentro da empresa onde busca uma oportunidade de uma vaga, distribuindo sorriso e cumprimento a todos aqueles que lhe são gentis e prestativos: o segurança, a recepcionista, a copeira, a secretária... Eles saberão o porquê de sua ida até a empresa onde trabalham e poderão desejar-lhe "boa sorte" e, quem sabe, "boas vindas";

  • Não interrogue a recepcionista ou qualquer funcionário com perguntas indiscretas do tipo: "Veio muita gente para esta vaga?" "Você sabe o motivo da saída do ex- funcionário?" "Qual é o salário que a empresa está pagando?" E por aí vai...

  • Não esqueça de passar no banheiro para dar uma checada na aparência. Olhe a roupa, maquiagem, etc;

  • Decore o nome do entrevistador, isso causará uma boa impressão. Trate-o de forma cerimoniosa e respeitosa;

  • Esteja preparado(a) psicologicamente e emocionalmente para responder perguntas e para ser analisado(a) durante a entrevista. Mantenha o equilíbrio.
  • Dicas para entrevista de trabalho

    Uma entrevista de emprego não se resume a responder uma dúzia de perguntas ou rezar para que seu currículo seja aceite. Aqueles 40 minutos, às vezes, dizem muito mais sobre você do que uma folha de papel cheia de dados (seu currículo). Se muitos profissionais, já empregados, têm dúvidas quanto à forma correta de agir em uma reunião ou até para manter contatos corriqueiros com seus superiores e colegas de trabalho, imagine quando você é o alvo de uma entrevista.
    A etiqueta empresarial surgiu para te dar uma força nesses momentos de dúvida. Dominar determinada área técnica não é mais o único fator relevante para o sucesso profissional. "No mercado competitivo de trabalho, é exigido do profissional também a competência pessoal", afirma Lívio Callado, consultor de marketing pessoal e etiqueta empresarial, autor do livro "Relacionamentos Interpessoais". Podemos dividir nossas qualidades em dois patamares:
    Competência pessoal
    - Sentir-se feliz e satisfeito(a) consigo mesmo(a);
    - Estar motivado todos os dias;
    - Amar o que faz;
    - Fazer sempre o melhor.
    Competência profissional
    - Escolher a profissão certa;
    - Fazer cursos de aperfeiçoamento e aprimoramento;
    - Atualizar-se;
    - Aceitar desafios.
    Mas não pára por aí. A imagem é e sempre será seu cartão de visita. Portanto, quando for batalhar um emprego, deixe em casa as roupas coloridas, transparentes e decotadas, as saias justas, as bijuterias grandes e pesadas, aquele terninho pink, o sapato velho e desgastado.
    Outro fator que está diretamente relacionado com sua imagem na hora da entrevista é a comunicação. De nada adianta estar muito bem vestido, andar corretamente, cumprimentar as pessoas adequadamente, se, na hora de expor suas idéias na entrevista, só ouve-se erros de concordância verbal, gírias, piadinhas de mau gosto, interrupções constantes para contar vantagem (achando que isso enriquecerá seu currículo...), etc.
    Veja, passo-a-passo, como se comportar numa entrevista. Assim, você vai se sentir mais segura na próxima vez que se deparar com uma interessante oportunidade de emprego. 

    Como fazer boas entrevistas – usando o método Sawatsky

    As entrevistas de emprego não são necessariamente o melhor exemplo, mas elas trazem consigo a carga de importância, urgência, conflitos e mesmo da necessidade de comunicar de forma clara e direta aquilo que está se buscando obter. Estes mesmos elementos também surgem, embora de formas diferenciadas, na maioria das outras categorias comuns de entrevistas.

    Lidar com estas questões é um desafio também para quem prepara e conduz a entrevista. Como escolher as melhores perguntas? Como ter certeza de que o entrevistado terá condições de entender exatamente o que você está perguntando? Como escolher a melhor seqüência de perguntas, adaptando-se às respostas que forem sendo recebidas?

    Quando bem usadas, as perguntas em uma entrevista podem fazer a diferença entre obter uma resposta clara ou uma ofuscação. Não há técnicas genéricas definitivas para construir estas questões, mas sim muitos posicionamentos e receitas.


    John Sawatsky é um jornalista e professor canadense conhecido na imprensa internacional por uma característica: ele sabe ensinar como fazer perguntas que obtêm respostas ricas. Segundo ele, não se trata nem de uma arte e nem de uma ciência, mas sim de algo intermediário, próximo ao campo das ciências sociais.

    Você pode fazer algumas previsões e planeamento de entrevistas, mas elas nunca são absolutas, porque o acto de entrevistar envolve pessoas, e elas nem sempre seguem tendências previsíveis. Basta fazer uma pergunta errada em um determinado contexto, e até mesmo um entrevistado que deseja cooperar pode não conseguir lhe dar as respostas que você precisa.

    Em 2004, a rede de TV internacional ESPN contratou Sawatsky para trabalhar em tempo integral para capacitar seus jornalistas na construção de melhores perguntas.

    Segundo ele, de 1/3 a 50% das perguntas feitas por jornalistas na TV funcionam ao contrário do desejado: ao invés de produzir informações, elas contribuem para suprimi-las. Os repórteres fazem perguntas que podem ser respondidas com um simples sim ou não (adequadas a um tribunal, mas não a uma matéria jornalística), fazem questões longas (muitas vezes maiores que a resposta que receberão), incluem afirmações que o entrevistado pode querer contestar, e acabam aparecendo mais que o entrevistado, distraindo o público daquele que seria o seu tema principal – como acontece em programas de entrevistas exibidos no início da madrugada no Brasil…

    Infelizmente este teatro acaba virando um jogo em que ambos os lados conhecem o seu papel e contam com o outro lado para poder melhor desempenhá-lo. O repórter faz perguntas duras que o fazem parecer instigante e poderoso na imprensa, mas ao mesmo tempo oferece discretamente ao entrevistado diversas rotas de escape, e não o persegue quando ele as toma – assim ambos alcançam seu objetivo. Na entrevista de emprego ocorre o mesmo: o entrevistador faz perguntas “difíceis” conhecidas por todos: “qual o seu principal defeito?” – e não questiona quando o entrevistado usa a resposta que viu no Fantástico: “sou perfeccionista, trabalho demais, não consigo abrir mão da busca constante da qualidade”.

    Este artigo do Poynter Online, um site dedicado aos jornalistas, apresenta alguns exemplos dos erros comuns identificados por Sawatsky, e os discute de forma detalhada, em benefício das nossas técnicas de preparação de entrevistas.

    Como preparar e executar entrevistas com efetividade

    Ensinar detalhadamente os métodos é algo reservado ao próprio Sawatsky, mas ele nos fornece algumas dicas simples que podem ser úteis na sua próxima entrevista:

    Sempre que possível, prepare suas perguntas antecipadamente.
    Pergunte questões abertas, especialmente as que começam com “como”, “por que” ou “o que”, e encoraje o entrevistado a descrever, explicar ou exemplificar algo.
    Faça uma pergunta por vez, e não tente misturar mais de um tema na mesma pergunta.
    Entrevistador não faz discurso e nem inclui o editorial nas suas perguntas.
    A estrela de uma entrevista bem-sucedida nunca pode ser o entrevistador.
    Deixe as perguntas fazerem o seu trabalho.
    Resista ao impulso de incluir opinião ou tentar antecipar na pergunta uma possível resposta do seu entrevistado.
    Grave e transcreva suas entrevistas, compare-as com as técnicas que você conhece, e tente melhorá-las.
    Estude entrevistas publicadas na imprensa – as boas e as ruins.

    Pegadinhas comuns

    A armadilha do silêncio: após perguntas “difíceis”, como a do seu “maior defeito”, ou “maior arrependimento”, alguns avaliadores com pretensões psicológicas empregam um velho truque: ao invés de continuar a entrevista, fazer um comentário ou a próxima pergunta, eles simplesmente ficam em silêncio, encarando o entrevistado sem passar nenhuma mensagem (de desaprovação, etc.) com sua expressão facial. Isto é uma pegadinha, e bastante gente cai – ao perceber a situação de stress, assumem que o entrevistador considerou a resposta errada, mentirosa, insuficiente, ridícula ou qualquer outra coisa, e começam a tentar “consertar”, muitas vezes com resultados desastrosos para si mesmo. A intenção é mesmo intimidar e provocar stress, para ver como o candidato se sai. Se tentarem isso com você, aguarde alguns segundos calmamente, e em seguida não afirme nada, apenas pergunte: “há algo mais que eu possa esclarecer sobre este ponto?” Se o entrevistador continuar em silêncio, simplesmente aguarde silenciosamente também, em atitude respeitosa e séria, prestando atenção a ele,como se estivesse dando a ele tempo para pensar, até que ele perceba que você não se intimidou e nem vai “se entregar”.

    O dilema das informações confidenciais: para este não há solução simples. Se nas perguntas sobre seu antigo emprego ou chefe você perceber que o entrevistador de facto parece esperar receber respostas objetivas sobre questões internas da empresa em que você atualmente trabalha ou recentemente trabalhou, você terá um dilema entre sua integridade e o seu interesse em agradar o entrevistador. E a integridade deve ganhar em qualquer situação, especialmente em uma entrevista de emprego. No máximo responda o que considerar como informação pública, mas nunca viole a confidencialidade das informações sensíveis da empresa – e responda, de forma clara e sem se alongar, que ir além do que você disse violaria seu compromisso de confidencialidade. Evite falar que violaria a ética, a não ser que você queira ofender o entrevistador, pois isso equivale a dizer que ele está sendo anti-ético. Note que em muitos casos, a pressão para que você revele segredos de outra companhia é um teste, e você passa apenas se resistir a ela.

    O problema hipotético sem solução: Esta é uma questão comum em seleções de executivos: você recebe uma breve descrição de uma situação desafiadora e complexa, e a pergunta: como você resolveria esta situação? Note que dificilmente o problema é na sua área de conhecimento específico, e mesmo que seja, dificilmente você terá recebido dados suficientes para poder saber como começar, ou como garantir o sucesso. A não ser que isso ocorra no contexto de uma avaliação de criatividade, ou em uma dinâmica de grupo, sua melhor chance pode ser considerar que se trata de uma pegadinha clássica, e entender que o que você deve responder é como agiria para resolver o problema: levantaria tais e tais dados, consultaria tais e tais pessoas, contrataria este e aquele serviço, e então daria a ordem a tal e tal departamento. Caso contrário, se você simplesmente propuser uma solução sem nenhum dado para suportá-la, vai parecer que seu processo de tomada de decisão é bastante falho.